Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Como sabem, trabalho diariamente com crianças e jovens em diversas vertentes. Após estas assustadoras notícias vindas da europa de leste fica, em mim, uma enorme angústia!
O que eu pretendia deixar a estas crianças e jovens, não era um mundo repleto de poluição, de guerra, de extremismo, ou a falta de respeito e solidariedade… é o oposto que pretendo ensinar… era o oposto que eu lhes queria mostrar!
Hoje, sinto que os estou a trair… que estou a ‘remar contra uma maré forte’, porque não é isto que a minha sociedade lhes quer deixar!
Por tudo isto que está a acontecer, eu sinto a obrigação de lhes pedir desculpa… imensa desculpa!
É verdade, os professores também são agraciados pelos seus alunos… não são todos, obviamente, mas alguns conseguem cativar as emoções da grande maioria dos seus alunos e por isso, em momentos especiais recebem presentes, tantas vezes simples, mas de enorme significado. Muitas vezes, a turma combina oferecer flores, ou outro objeto simples… combinam-se lanches em lições 100, combinam-se atividades de despedida…
Outros professores são autênticas fontes de inspiração, tornam o aluno tão motivado pela disciplina que este decide escolher essa área como profissão futura… passam a adorar matérias que, anteriormente, detestavam.
Gestos simples, partilhados por professores e alunos que demonstram que a escola não é apenas lugar de trabalho ou de formação, é lugar de troca de afetos, de desenvolvimento de personalidades, onde pessoas sensíveis trocam afinidades, emoções e sentimentos.
Não são apenas os alunos que aprendem e crescem dentro da escola, são também os professores, pais e todos os profissionais, que aprendem e que amadurecem… Num contacto mutuo que pode trazer tanto de belo e de autêntico como só a educação permite!
Agora a moda são as unhas de gel, gelinho e tantas outras ofertas de manicura… não sou nada entendida nesta área e, neste momento, os meus leitores habituais, já devem estar a pensar porque lhe deu para escrever sobre isto?!?!
A resposta é simples, porque cada vez mais vejo raparigas a usarem ou a querem usar estes produtos e, portanto, parece-me um tema para debater com vocês, já que educar é também definir o que estará, ou não, de acordo com a idade.
Já conheci meninas que, no 7º ano de escolaridade, usavam unhas de gel com alguma frequência, provavelmente o leitor/a até conhece casos de idades iguais ou inferiores.
Queria apenas deixar um pequeno alerta sobre este tema, não querendo debater muito os malefícios que isto pode causar a crianças/adolescentes, mas queria alertar para a necessidade de proteger a saúde destas meninas que, ainda em crescimento dificilmente entendem que os problemas poderão surgir anos mais tarde e que o melhor caminho é a prevenção…
Não me querendo pronunciar sobre a idade certa para usar estes e outros produtos estéticos, apenas quero alertar as famílias que, investiguem, mantenham-se alerta e expliquem os possíveis malefícios às crianças e, se permitirem este uso, que seja numa ocasião especial, para uma festa… e nada mais…