Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Basta cruzarmos com um adolescente ou jovem na rua, para percebermos o quanto o telemóvel é importante…. Parece-me que até em demasia, para alguns!
Levam o telemóvel para todo o lado, usam imensas redes sociais, para toda e qualquer conversa. Em muitas conversas falam sobre nada e coisa nenhuma e a escrita está repleta de erros ortográficos e abreviaturas.
Ouvem música, constantemente através de phones ou colunas móveis. Perguntam qual é o TPC e o que sai para o teste. Criam grupos de festas e aniversário. Desabafam com os amigos. Vêm os seus youtuber’s favoritos e jogam online/offline…
Se esta tecnologia tem de ser utilizada com peso e medida, os encarregados de educação estão na linha da frente perante esta educação. Assim, deixo algumas propostas para que estes telemóveis não sejam sempre ‘os maus da fita’:
O telemóvel não deve estar à mesa, nem o dos pais nem o dos filhos;
O plafom da rede móvel de internet deve ser mensalmente limitada, sem que hajam carregamentos extra;
Quando se estuda, este deve estar longe da mesa de estudo e com o som desligado;
Há uma idade mínima para o receber, por mim, nunca antes dos 11 anos;
Limite de horas e locais para este uso, para que não se torne um vício…
O leitor, tem mais alguma dica ou experiência a acrescentar???
Chega-se ao mês de julho e agosto e os estudantes estão em plenas férias, os livros, os cadernos e a mochila estão arrumados por tempo indeterminado. E assim permanecem, num longo período de férias, por cerca de três meses…
Se assim for, pode haver o risco de algumas aprendizagens serem totalmente esquecidas, o que irá refletir-se na aprendizagem do ano seguinte. Por essas razões é que, no ensino do 1º ciclo as crianças, normalmente, trazem trabalhos para as férias, que devem ser concretizados no decorrer destas e não no 1º ou último dia de férias. Assim a memória mantém-se mais fresca e forte.
Quando os estudantes entram para os ciclos seguintes, é suposto que tenham essa capacidade de decidir relembrar a matéria sozinhos, sem que lhes marquem trabalhos. Por exemplo, quando estes alunos aprendem uma língua estrangeira nova, se estiverem por vários meses sem a relembrar é bem provável que esqueçam grande parte do que aprenderam, por falta de prática.
Por tudo isto, continuo a assumir a minha posição de que, os estudantes devem estudar um pouco, nas férias de verão!