Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Mas que dia tão belo de comemoração…. dia internacional do brincar… só de pensarmos neste conceito, lembramo-nos de tantas coisas boas: da nossa brincadeira preferida… dos nossos tempos de criança…. do sorriso de uma criança a brincar… da magia que a brincadeira nos traz…
Neste dia, vamos lembrar a importância de brincar para as crianças de hoje, é preciso ter tempo para brincar, para aprender no brincar com o outro, para aprender a brincar sozinho/a…
Queridas famílias hoje lembrem-se do quanto é importante a vossa criança Brincar!!! Feliz dia!
“Eu: _ Já podes começar a estudar para esta disciplina?
Estudante: _ Sim, mas ainda tenho teste de inglês…
Eu: _ Tens de definir horas de estudo…
Estudante: _ Não, para inglês não vou estudar… não preciso!”
Pelo diálogo que aqui descrito, percebem um pouco sobre o que vou escrever, a primazia que alguns estudantes dão a uma disciplina em detrimento de outras.
Esta situação ocorre, com mais frequência quando os alunos têm vários exames e provas marcadas em dias muito próximos e ainda outras formas de avaliação (trabalhos escolares, apresentações, etc.) as quais têm de valorizar e obter bons resultados.
Quando tal acontece estuda-se mais tempo para as disciplinas que sentem ter mais dificuldades, que necessitam de melhorar resultados ou que consideram de maior exigência. Para a realização de uma mera revisão simples ficam outras disciplinas.
Certo é que, em alguns casos os estudantes interiorizam e memorizam tão bem os conteúdos de algumas disciplinas que, com pouco tempo de estudo, conseguem obter bons resultados e sentirem segurança aquando da realização das provas. Mas, outras são as situações em que o pouco tempo de estudo e revisão se reflete na dificuldade de resolução da avaliação e num consequente mau resultado.
Assim, cabe a cada estudante ter a capacidade de se autoavaliar e de definir horários e metas de estudo, de acordo com as suas capacidades e necessidades escolares, não o façam por hábito ou por exemplo de outro…
Nem sempre os resultados das fichas de avaliação de conhecimentos e aprendizagens estão de acordo com as expectativas do estudante que a realizou.
Uma análise cuidada à ficha, com especial atenção às falhas existentes, uma reflexão sobre o que falhou e quais as justificações para tal, ajudarão no futuro a melhorar resultados e a superar erros anteriores.
Para apoiar o estudante a analisar as suas falhas deixo, em anexo, uma tabela que poderá ajudar a esquematizar e compreender melhor o que se poderá melhorar.
Quando as crianças ou jovens sentem que não são capazes de superar determinado desafio, nem tentam faze-lo com grande empenho, logo, se isto se direcionar para os resultados escolares, o mais provável é que, se um estudante sente não conseguir melhorar resultados numa ou mais disciplinas, também não acontecerá o esforço e empenho necessários para que tal aconteça, pois a sensação de poder falhar e o sentimento de frustração inibirá maior empenho… sem confiança tudo se torna mais difícil!
Melhorar a autoestima de um estudante pode ser passo fundamental para um caminho de bons resultados escolares e melhor qualidade de vida pessoal e social. Portanto, lembro às famílias o quanto este conceito é importante para quem cresce, estejam atentos a esta situação, apoiem e fomentem este processo, tendo em linha de conta que, em casos especiais pode ser necessário recorrer a um profissional especializado que apoie tal desenvolvimento.
Como podem ajudar a melhorar a autoestima de um estudante:
Utilize palavras de incentivo e de motivação, bem mais que palavras de crítica e reprovação;
Relembre as competências e as boas capacidades em algumas áreas;
Explique que ninguém é perfeito em tudo o que diz e faz, errar faz parte de quem aprende;
Demonstre que acredita, que confia e também que reconhece o esforço;
Respeite as situações de angústia e tristeza, tentando torna-las menos relevantes;
Conte histórias, apresente exemplos (filmes/livros) de superação e de conquista.
Mais algumas propostas de ajuda? Ou testemunhos sobre este tema?