Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Este blogue já existe há alguns anos e, não me recordo se algum dia escrevi sobre o seu nome: Educar(Com)Vida… Parece-me que não! E porque mais vale tarde do que nunca, cá fica uma breve contextualização deste nome, para tal blogue:
O nome Educar(Com)Vida surgiu por várias razões, primeiro porque o blog é um convite a conversarmos e refletirmos sobre o vasto tema da Educação.
Depois porque é com a experiência, com a vida e as vivências que, de facto, aprendemos e crescemos.
Para além disso, um blog é sempre algo pessoal, que exprime pensamentos, opiniões e aprendizagens e quando o editei, o objetivo era primordialmente esse, deixar pequenas experiências pessoais, profissionais e formativas de mim… já que dediquei tantos e tantos anos a aprender dobre Educação e a procurar as melhores estratégias para formar outros/as…
Porque nunca é demais, este Educar convida-vos a Viver, a Experimentar e Refletir neste atual mundo da blogosfera!
Quando as crianças são pequenas, antes de entrarem para a escola, a preocupação de educar não se prende com as capacidades escolares, a educação informal deve ser direcionada para o desenvolvimento emocional e relacional.
A partir do momento que as crianças começam a ter consciência da existência do outro, como um ser igual a ela, devem-se estimular algumas aprendizagens:
A utilização de ‘palavras mágicas’, como (obrigada, bom dia, adeus);
O assumir dos erros e os pedidos de desculpa;
O respeito pelos gostos e vontades dos outros, mesmo diferentes dos seus;
O aceitar da palavra ‘Não’;
Cuidar e zelar pelos seus pertences e pelos pertences dos outros;
Estudante: _ Não muito bem… o meu erro foi não ter repetido o 10º ano…
Eu: _Porquê?
Estudante: _ Devia ter ficado a fazer melhoria, porque a minha média de 10ºano estraga-me a média do secundário…»
Optar por repetir um ano para melhorar as médias, no nível secundário é, cada vez mais, prática recorrente entre os estudantes que pretendem entrar nas universidades públicas.
Muitas vezes a falha está no 10º ano, em que os estudantes não tomaram plena consciência de que as médias dos três anos são bastante importes para o futuro académicos, outras vezes, os estudantes demoram algum tempo a definirem a área profissional que querem e depois necessitam de mudar de disciplinas e de exames nacionais.
Portanto, hoje escrevo em modo de alerta, para os jovens que estão a frequentar o 9º ano ou o secundário, para estarem bem conscientes das suas escolhas e opções formativas.
De uma forma muito básica, pela legislação, alunos com três negativas, incluído nelas a disciplina de Português e Matemática, não deveriam concluir o ano escolar, ficariam retidos. No entanto, muitos são os comentários nas redes sociais e entre os alunos também, a referirem com protesto que existe quem tenha concluído o ano letivo com estas negativas ou mais ainda!
Assumo que, cada caso é especial e as facilidades têm, na maioria dos casos, um motivo e justificação específico e que, como desconheço, não posso opinar como válido ou não.
Mas, penso que, apesar disso… e num blogue pessoal… posso deixar a minha opinião sobre o tema e também ler a opinião dos meus leitores.
Este assunto torna-se, para mim, uma inquietude, por duas razões:
1º - Pelo que converso com os estudantes, eles assumem isto como um desrespeito e uma injustiça perante o esforço e empenho que tiveram, ao longo de todo o ano letivo;
2º - Porque deveriam existir outras formas de apoiarem estes alunos, que certamente precisam de ajuda, ao longo de todo o ano, como várias estratégias concertadas entre vários profissionais de ensino, facilitar nunca será o melhor caminho de desenvolvimento e aprendizagem…
Para mim, o facilitismo em nada permite que um estudante se desenvolva e se prepare para o mundo social e profissional que irá encontrar futuramente, quando se fizer jovem e adulto.
Lerei as vossas opiniões, sobre este assunto, com a maior das atenções!