Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Para além de serem bons alunos, quem estuda deve também ajudar nas tarefas de casa, mesmo as crianças mais pequenas devem desenvolver hábitos de arrumação e responsabilidade pelos objetos e atitudes em casa. Para estimular e melhorar tais atitudes sugiro mais uma pequena atividade a desenvolver.
Podem imprimir a página, que deixo em anexo, para ser preenchida em família, orientando assim para a melhoria de comportamentos e atitudes e aumentando o grau de responsabilidade, em casa.
Sempre que considerarem adequado, podem oferecer um estimulo ou recompensa extra… fica para a imaginação de cada família!!!
Eu: _Então, como estão a decorrer as aulas? Tens feito os trabalhos?
Estudantes: _Sim, mas ninguém está preocupado… já toda a gente sabe que é para passar e é, portanto!»
Logo no início do 3º período escolar, das situações que penso ter mais preocupado os professores foi como irão avaliar os seus alunos, neste período, sendo que eles estão em casa a receber formação através dos meios de comunicação e com isso os constrangimentos que irá acarretar são reais.
A avaliação, em situação normal escolar, quer-se contínua e, desde a atenção em sala, a realização dos trabalhos e as fichas de avaliação, muito havia para analisar e avaliar.
Agora, que os estudantes estão em casa, a sua participação na telescola não é visível, perceber se o aluno está atento em vídeo aulas é tarefa extremamente difícil, verificar se os trabalhos realizados foram feitos pelo próprio, ou em conjunto, requer muita sensatez… ou seja, a pergunta torna-se imperativa, até que ponto esta avaliação será ajustada e realista?
Quando converso com os alunos, sinto que eles consideram que têm o direito a algum facilitismo, devido a tantos constrangimentos, dos quais não têm a culpa e consideram que todo o esforço realizado de adaptação a estes métodos de ensino devem ser recompensados.
Os professores têm por base um período e meio de aulas presenciais onde conseguiram conhecer um pouco os alunos e retirar daí alguns traços principais de avaliação que, certamente, não serão suficientes… e agora terão de adaptar as suas próprias estratégias de análise.
Muitas dúvidas e incertezas surgem no momento de assumir se as aprendizagens escolares, este ano letivo, foram efetivamente conseguidas…
Para quem frequenta agora o 9º ano, deve começar já a pensar concretamente na opção de entrada do ensino superior. Pois, se este é o objetivo, o projeto deve começar no início do ensino secundário.
Tem em atenção o seguinte:
Quais as médias que precisas para os cursos em que poderás estar interessado e começa já a estudar para elas;
Procura as várias áreas e as várias saídas profissionais, para isso podes ir ao site das várias faculdades e investigar;
Quando tens dificuldade em perceber o que oferece cada curso, vai ao Plano de Estudos e analisa as disciplinas que irias estudar, para consideres o curso como hipótese;
Procura nas universidades públicas, nas universidades privadas e nos politécnicos, não faças escolhas sem informações claras;
Visita a faculdade com que mais te identificas e procura tirar dúvidas na secretaria;
Procura um curso que te apaixone, pois vais dedicar anos da tua vida a essa área…
Em tempos de confinamento social, o meu afastamento dos alunos está a ser apenas físico, porque as explicações online permanecem e, como sempre o fiz, são de forma individual, portanto não denoto grandes diferenças… confesso que sinto mais falta das aventuras relatadas em tempos de escola, que agora não existem e que tanto motivava quem cresce.
Ao manter esta proximidade, continuo a receber o feedback de toda esta nova forma de estudo, das dificuldades e dos anseios, tanto dos estudantes como das famílias.
Com esta pequena experiência de algumas semanas de aulas em casa, percebo que a motivação não é muita e perde-se a cada dia que passa. Os alunos não sentem tanta motivação pela aprendizagem, tendem a desleixar-se na realização dos trabalhos e nas tarefas. Para além disso, têm muitas dificuldades em aprender novas matérias, principalmente, nas línguas e na matemática.
No entanto, não existem apenas situações menos boas, a grande maioria dos alunos procura assistir a todas as aulas, sejam elas a telescola sejam as vídeo aulas e fazem todos os trabalhos recomendados, mesmo que algumas escolas tenham optado por não confirmar a realização dos mesmos.
Os alunos continuam a criar estratégias para manterem-se em contato social com os amigos e colegas, através das redes sociais e dos jogos online e procuram estar ocupados. Os mais velhos procuram também manter uma atividade física regular, o que demonstra uma enorme procura de adaptação à situação atual.
Como ajuda, a grande maioria das outras atividades extra curriculares também se mantém à distância, através das plataformas que permitem reunião de grupos, o que incentiva ao desenvolvimentos de outras competências.
Desejo que esta minha experiência de ensino-aprendizagem à distância não se prolongue por muito mais tempo e que, em setembro, as crianças e jovens voltem a invadir as escolas, com os sorrisos de sempre e com as aventuras pessoais e sociais que muito as fazem crescer!