Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Como sabem, para escrever os meus Post’s semanais realizo muitas pesquisas, se a base de toda a minha escrita é a experiência, a minha necessidade de a fundamentar e refletir obriga-me a pesquisas e leituras constantes. Numa dessas pesquisas li sobre a Convenção dos Direitos das Crianças, a seguinte frase, que queria partilhar convosco, leitores:
«Lazer, atividades recreativas e culturais: A criança tem direito ao repouso, a tempos livres e a participar em atividades culturais e artísticas.» (Artigo 31)
Será que nestes países ditos desenvolvidos, não se estará a esquecer desta importância primordial: repouso e tempos livres? Se os adultos pouco usufruem destes tempos de lazer e de cultura, pouco também se transmite às crianças e jovens sobre tal importância… Não serão horas a mais na escola? Não serão horas a mais de estudo? Deverão as crianças e jovens estudar diariamente mais de oito horas? Que momentos têm as famílias para brincar, descansar e passear?
Aos que aceitarem o desafio de comentarem algo sobre este tema e estas minhas inquietações e assim partilharmos ideias.... agradeço!!!
Neste Educar(Com)Vida pouco partilho sobre mim, pouco me apresento, pessoalmente, é certo… contudo, neste espaço muito de mim é evidenciado, pela escrita, pelos temas e pelas opiniões!
O meu percurso formativo nas Ciências da Educação permitiu contactar com as várias disciplinas que orientam a reflexão e a análise do vasto conceito que é a Educação. Esta formação académica pautou-me de um olhar crítico e reflexivo único, sobre as realidades educativas, despertou-me para o campo da escuta que a muitos passa desapercebido, colocam-me numa postura de investigação educacional específica, onde se procuram «produzir saberes e /ou “démarches” reflexivas, suscetíveis de organizarem ou de constituírem os núcleos estruturadores de formações» (Correia , 1993:30) e de ações profissionais.
Torna-se, aqui, pertinente afirmar que o meu percurso de vida (pessoal/formativo/profissional) não se encontra findado, é um percurso em constante construção e de enriquecimento pessoal, que permite um aperfeiçoamento de estratégias, técnicas e olhares sobre reflexões pessoais e profissionais, diárias.
E é esta construção pessoal que partilho, semanalmente, neste blogue, que me ajuda a refletir sobre a prática e a procurar mais e novas teorias que promovam, em mim, novas formas de ação. Por tudo isto, acredito que vocês leitores, acabem por me encontrar no mais profundo das minhas opiniões, inquietudes e sugestões…..
Não querendo aprofundar, neste blogue, termos técnicos que poderão ser estranhos para alguns leitores, gostaria apenas de realizar mais uma referência, muito superficial, sobre conceitos como Neuroimagem e Neurociência, já que estes poderão facultar novos procedimentos e técnicas de ensino/aprendizagem evolutivos para a Educação contemporânea. Assim, de uma forma muito breve irei expor a minha visão sobre o assunto:
A neuroimagem define-se como sendo um conjunto de técnicas que permitem a obtenção de imagens do encéfalo de forma não-invasiva, tornando, assim, possível melhorar a compreensão da atividade cerebral, sob o ponto de vista biológico, psicológico e comportamental.
«A descoberta de novas técnicas de imagiologia cerebral são as grandes contribuições contemporâneas com a intenção em relacionar as áreas cerebrais às funções cognitivas e emocionais» (Ellen Ximendes, 2010). Assim, a neuroimagem apoia a neurociência num aprofundar de conhecimento sobre o cérebro e suas respostas.
Ao ‘olharmos’ para a forma como o cérebro funciona conseguiremos teorizar melhor e refletir sobre a forma como aprendemos, memorizamos e raciocinamos, sendo este um complemento excelente para a Educação, dentro e fora das salas de aula.
Sendo algo ainda recente, a Neurociência poderá contribuir para novas descobertas e novos caminhos educativos. Assim, se aliarmos os conhecimentos da neuroimagem, à neurociência, à psicologia e à educação teremos uma nova perspetiva interdisciplinar, a Neuroeducação…. Ou seja, um futuro para a Educação!