Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Agora que o ano letivo chega ao fim, vale a pena perguntar-vos qual a opinião sobre as férias dos pequenos… e das novas rotinas que elas exigem…
Já aqui referi a importância das férias escolares para os estudantes, a enumerei várias das vantagens que a elas estão associadas. Sobre tal assunto tenho recebido algumas opiniões diferentes sobre a divisão de tais momentos, seja através dos encarregados de educação, ou através de comentários no Blog, muitas pessoas me acenam um desejo de verem o calendário de férias escolares alterado. Algumas das sugestões direcionam paragens maiores em férias de Natal e Páscoa, diminuindo-se nas férias de Verão, em que a maioria concorda serem demasiado extensas. Não tenho uma opinião demasiado definida sobre este tema, contudo, concordo que as férias de Verão apresentam um período muito longo, o que pode provocar demasiado distanciamento das rotinas escolares e dificuldades para os pais em manterem os filhos ocupados com atividades promotoras de desenvolvimento emocional e intelectual. Neste sentido as próprias escolas poderiam oferecer novos calendários escolares, adaptados a uma sociedade atual que carece de uma Educação contemplativa do desenvolvimento em várias áreas do Saber, para além das disciplinas atualmente existentes, como por exemplo, o desenvolvimento: das Artes, da Cidadania, da Igualdade, da criatividade… reflexividade…etc.
Existem os livros escolares que trazem as soluções, os que não trazem soluções e existem os pais que retiram as soluções e os que as deixam permanecer nos livros e cadernos de atividades… existem os professores que as mandam retirar e os que afirmam que estão erradas... Não quero, aqui julgar qual o caminho mais correto, nem realizar críticas a editoras ou a pais… gostaria de deixar apenas a minha opinião sobre estas folhinhas que se encontram no fim de cada livro escolar e que os estudantes procuram, nem que seja para saber se estão lá e se poderão recorrer a elas mais tarde! Assim sendo, na minha opinião, as soluções não devem ser retiradas e é até importante que os estudantes aprendam a utiliza-las, porque se, por exemplo, no final de um exercício de matemática ele está com dúvidas se o resultado está correto, deve consultar as soluções e rever os cálculos se efetivamente o resultado está diferente nas soluções. Contudo, é necessário perceber que, em alguns casos existe mais do que uma solução correta e portanto, sempre que se recorrem às soluções deve-se apenas refletir sobre o que se respondeu e não simplesmente corrigir, até porque algumas soluções podem ter um ou outro erro. Para os estudantes que gostam de ‘fazer batota’ e copiar tudo o que está nas soluções, sempre que surgem trabalhos de casa, para o Educador/Explicador/Pais, torna-se bastante fácil perceber que esta foi a estratégia utilizada, porque nenhuma resposta está errada, ou diferente, porque se voltarem a pedir para responder facilmente erram a resposta, se este caso foi detetado basta voltarem a refazer o TPC, sem recurso a tal e portanto com a supervisão deste educador. E vocês, como tratam as soluções dos cadernos escolares???
Todos nós sabemos que, se os estudantes pudessem escolher as suas rotinas, ou mesmo os seus momentos de laser, nas rotinas nunca incluiriam a escola e no laser optariam pelos mais variados ecrãs: jogos, facebook, TV…. Enquanto Educóloga cabe-me lembrar a importância da participação efetiva noutros contextos educativos, sejam eles de carater permanente (pertença a grupo(s) organizados, social, religioso, artístico ou desportivo), ou de carater esporádico: Exposições, Encontros, Museus, Workshops, Concertos, Visitas, Viagens… todas estas experiências proporcionam diferentes formas de aprendizagem, desenvolvem outras competências, descobrem vocações e sentidos de vida, tornam os estudantes mais conscientes, críticos e criativos… assim sendo, a Educação que tanto remetemos apenas para o contexto escolar, mostra-se também no seu esplendor em todas as vivências quotidianas das quais não nos devemos privar e nas quais tanto nós aprendemos, descobrimos, conhecemos… e será sempre esta a maior riqueza, a mais bela e a mais poderosa de todas: O Conhecimento, A Educação!
Portanto continue a educar o seu estudante, leve-o à escola… leve-o à Festa… leve-o ao Japão… leve-o a descobrir o mundo e a descobrir-se a si mesmo: como humano, cidadão, responsável, Homem/Mulher….
Procurando responder às propostas dos leitores, hoje venho escrever um artigo sobre mais uma solicitação, vinda pelo Blogue: ‘Como motivar os filhos ao estudo?’ Pois bem, todos os estudantes passam por estes momentos… outros há que, raramente, saem destes momentos… No entanto, estamos a chegar ao final do ano e a maioria já está desmotivada pelo cansaço acumulado de tantos testes, fichas e trabalhos. Para esses, que se esforçaram o ano letivo todo, basta o merecido descanso para carregar energias e vontades. Para aquelas crianças e jovens que, constantemente, andam desmotivados o incentivo tem de ser constante e começar desde os primeiros dias de aulas. Antes de apresentar uns conselhos, lembro que cada caso e cada criança é especial, ao tentarmos motivar, começamos a perceber qual é a formula que melhor se adapta à personalidade e à motivação intrínseca, portanto, uma atenção especial e sensibilidade sobre o assunto vai ajudar. Para além disso, poderei acrescentar mais algumas dicas: Nem sempre os castigos ou incentivos materiais funcionam, o melhor é que eles reconheçam os sentimentos sinceros dos pais quando surgem as boas e as más notas; Mostrar elevado interesse na vida do estudante na escola, seja dentro ou fora da sala de aula, recorrendo sempre às reuniões com o Diretor de Turma; Este interesse e monitorização deve ser realizado, de igual forma, por ambos os pais e não apenas por um deles; Mostrar de forma concreta a importância da escolaridade para obtenção de um emprego melhor; Incentivar quando aparecem as dificuldades e procurar apoio extraescolar sempre que necessário; Relembrar as suas capacidades para o estudo procurando melhorar a autoestima; Tenha mais tempo para se dedicarem juntos, ao estudo; Solicite que lhe explique a matéria; Reveja com ele os erros do teste, de forma calma e atenta; Procure baixar os níveis de ansiedade em dias de avaliações, com um ambiente calmo e descontraído;
Antes de finalizar gostaria de referir que, por vezes, a falta de autoestima é a grande resposta ao desinteresse e falta de motivação, por terem receio da desilusão. Sendo que, em casos específicos pode ser necessário a intervenção de um profissional especializado. E por aí, que atitudes motivacionais funcionam melhor com os vossos filhos?
O Dia do Meio Ambiente é comemorado, em Portugal , no dia 5 de Junho. O Dia Mundial do Meio Ambiente começou a ser comemorado em 1972, com o objetivo de promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente e alertar o público mundial e governos de cada país para os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do meio ambiente. Portanto nada melhor do que sensibilizar a pequenada para estas questões fundamentais.
Prepare uma atividade especial: Comece a separar o lixo para ser reciclado; Plante uma árvore ou uma flor no jardim ou num vazo; Pesquisar alguns cuidados especiais a ter com o meio ambiente; Ajude a limpar um lugar público;