Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Estudante: _Não tenho dedos que cheguem pra contar mais…»
Para além das incontáveis aprendizagens trazidas pelos primeiros anos de escolaridade, desenvolvem-se também estratégias e métodos de aquisição de saber, fundamentais e individuais um cada criança. O exemplo que apresento aqui, trata-se da dificuldade em aprender a contar de forma abstrata, sendo que, a capacidade de abstração deve ser promovida nas crianças ao longo de todo o 1º ciclo, nos cálculos, problemas, leitura e escrita.
Sendo estas capacidades diferenciadas de acordo com o desenvolvimento específico de cada criança, cabe aos educadores que a apoiam, construir estratégias de compreensão e apreensão de novas matérias. Na situação concreta que apresento, poderemos optar pelo treino com desenhos, ou utilização de objetos, de forma a tornar mais concreta a abstração numeral.
Não podemos esquecer que a melhor forma de apoiar os estudantes na construção de métodos e estratégias passará sempre por considerar as especificidades de cada caso.
Os próximos testes começam já a ser marcados nas agendas, não tarda é necessário começar a realizar resumos e estratégias de estudo, de acordo com cada disciplina.
Para ajudar e orientar o estudo, hoje, deixo uma Tabela de Orientação ao Estudo, em anexo, para imprimirem e preencherem com os objetivos de cada teste, ao preencher a tabela o estudante deve tomar consciência dos conhecimentos que já adquiriu e dos que ainda necessita de estudar ou retirar dúvidas, com o Professor ou com o Explicador.
Respondendo a uma proposta de tema, realizado por uma leitora, relativamente à violência na escola:
Quando a escola estava reservada apenas a uma pequena elite social e, supostamente, culturalmente socializada, nada se questionava sobre problemas de indisciplina escolar.
Felizmente a escola tornou-se aberta a toda a sociedade portanto, nesta nova escola todos os problemas de uma sociedade se espelham e se espalham naturalmente.
Como nos escrevem os autores: A. Correia e M. Matos no livro: Violência da e na Escola: «Nesta visão tradicional da escola, a indisciplina escolar é indesejável mas inevitável, pois é nesta escola que se espelham os problemas de um mundo atual. Certo é que, não só professores e pais se encontram empenhados no equilíbrio perante tal confronto, toda a comunidade escolar está empenhada (…) na realização da justiça social e do bem estar das comunidades a que pertence» (2003:29).
Sabemos portanto que, não podendo ser erradicada esta violência e indisciplina escolar, o papel de todos nós deverá ser orientar para que não se propaguem estas situações, de forma frequente, nas nossas escolas.
Para finalizar, posso deixar aqui algumas pequenas dicas:
Não incentivem as crianças a responderem à violência com violência;
Expliquem que formas de justiça social podemos recorrer, na escola e fora dela;
Não esquecer que, nós adultos, seremos sempre o exemplo de atitudes a seguir;
Sempre que necessário devem recorrer à Polícia da Escola Segura.
Por aí? Surgem opiniões ou dicas sobre este assunto?
Muitas vezes os estudantes sentem-se defraudados nas suas expetativas quanto às notas dos testes, pois escreveram tudo o que vinha no manual escolar, nas respostas dadas e, mesmo assim, não obtiveram os resultados desejados. Para não correr este risco deve ter-se em conta os seguintes aspetos:
Quando a pergunta se refere a um texto, imagem ou gráfico é indispensável menciona-lo na resposta e fundamentar toda a explicação teórica com base neste(s);
Legibilidade de escrita, se és daqueles estudantes que, por vezes, não percebes o que escreves, melhora essa escrita, para que tu e os professores a consigam ler;
Saber a matéria e não saber explica-la revela que o conhecimento está pouco profundo e na avaliação revelará pouco estudo;
Uma boa compreensão da pergunta é fundamental para uma resposta pertinente, deve-se escrever sobre o assunto certo na pergunta adequada, se sentes que não entendeste a pergunta, no momento do teste, pede apoio ao professor;
Principalmente em perguntas de desenvolvimento deve ter-se em conta todos os tópicos a responder, para não te esqueceres de todos os pontos faz um esquema na folha de rascunho antes de construir o texto final.
Atenção aos erros ortográficos, estes não prejudicam a avaliação apenas na disciplina de Língua Portuguesa.
Com já foi referido, os “Trabalhos” escolares fazem parte de uma avaliação contínua, normalmente são solicitados pelo professor a toda a turma, outras vezes, proposto a alguns estudantes de forma a proporcionar oportunidade para melhorem resultados. O contrário também pode ser uma mais valia, ou seja, o próprio estudante, pode propor, ao professor, a realização de um “Trabalho Escrito” como mais uma forma de avaliação.
Assim sendo torna-se pertinente questionar: quais os aspetos a serem avaliados?
Respeito pela estrutura, referida anteriormente, (introdução, desenvolvimento, conclusão, etc…);
Rigor na linguagem e na utilização dos conceitos: ao grande tema do ‘Trabalho’ estão associados subtemas e conceitos que devem ser explicados e contextualizados;
Capacidade de justificação e fundamentação: boas explicações, justificações, argumentos e provas;
Estruturação e organização: respeitando a cronologia dos acontecimentos e/ou o encadeamento de ideias e subtemas;
Opinião crítica: manifestar a opinião de forma crítica sobre o tema em discussão/análise;
Criatividade: na forma como se cria e desenrola o trabalho, deve estar presente a imaginação e originalidade individual;
Capacidade de síntese e de orientação, para que o ‘Trabalho’ não se dissipe e exceda o tema proposto;
Utilização das próprias palavras: nunca copiar na integra parágrafos ou textos e sempre que se realiza uma citação de uma frase referir o autor.