Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
_ Estudante: Para casa dos meus avós, eles vivem longe, no campo…
_ Eu: E gostas?
_ Estudante: É espetacular… temos piscina, baloiço… podemos fazer o que quisermos…»
Escrever sobre educação é também escrever sobre afetos, sobre inteligência emocional, sobre sentimentos compreendidos. Escrever sobre tal tema implica lembrar dos Avós… aqueles que sabem bem educar no afeto, no carinho e no respeito… aqueles que maior alegria não têm, do que, a de que partilhar o seu tempo com o(s) seu(s) neto(s).
Muitas das vezes os pais afirmam que eles mimam em quantidade excessiva, que tudo permitem e que isso pode prejudicar a educação de quem cresce. Em minha simples opinião, permitam-me discordar… para as crianças o papel de avô/avó está bem definido: são quem os mima e são amor pleno e constante… todas as permissões são apenas deles e só podem ser pedidas a eles… é uma relação individualizada… única! E aprende-se tanto: o conceito de tempo, de diferenças geracionais, de tradições, de família…
Os avós sabem contar histórias como mais ninguém, sabem ensinar jogos tradicionais como se fossem prémios valiosos, sabem demonstrar amor como verdade!
Ao ouvir o Doutor Psicólogo Eduardo Sá em entrevista a 18/12/2014 (link em baixo) sobre o rendimento escolar, referindo que uma das respostas para o sucesso escolar é o prolongar do tempo de intervalo na escola… faz-me relembrar os receios, de pais e educadores, sobre esta difícil complementaridade entre o tempo de estudo e o tempo de brincar, numa ânsia por melhores resultados escolares que, muitas vezes, travam brincadeiras e sorrisos.
Concordo em pleno que, ambos os momentos são essenciais para o crescimento integral como ser humano feliz e consciente e, neste sentido, assumo que, se formos inteligentes na construção de rotinas e tempos, haverá com certeza tempo para tudo.
Através da minha experiência refiro que, nenhum estudante precisa de estar horas seguidas em estudo pois, mesmo que altere a matéria ou disciplina a estudar, não é produtivo nem prazeroso. Portanto, se optarmos por, depois do tempo de aulas apoiar o estudante em um ou duas horas de estudo por dia, será o suficiente para que este compreenda a matéria, tire as suas dúvidas e pratique alguns exercícios similares, melhorando os seus resultados escolares num esforço controlado. Assim, desta forma, certamente que haverá mais tempo para brincar e interagir nesta escola da vida.
Assumo, também, que existem casos específicos e que devem ser construídos planos de estudo adaptados a esses estudantes, de acordo com as necessidades de cada estudante e as metas escolares a cumprir.
Este Post advém de uma questão colocada por uma leitora e que poderá espelhar dúvidas parecidas de outros visitantes.
Na aula, por vezes, os professores solicitam a resolução de um ou mais exercício(s) de matéria ainda não explicada, parcial, ou totalmente. Similar a este assunto, pode também ocorrer que, porque o estudante faltou a uma ou mais aulas, necessite de estudar a matéria sem que lhe tenha sido explicado em contexto sala de aula.
Esta situação exigirá ao estudante concretizar um trabalho muito mais autónomo, solicitando-se um esforço redobrado, seja para pesquisar a matéria a estudar, seja para compreender sozinho a informação encontrada.
Para apoiar este estudo autónomo, apresento, aqui, algumas propostas gerais:
Em casa solicitar o apoio do encarregado de educação ou do explicador para apoiar no estudo autónomo;
Utilizar duas a três fontes diferentes de informação, como por exemplo, livros escolares e sites pedagógicos, completando a informação;
Realizar exercícios, iniciando pelos mais simples, até aos mais complexos;
Se não encontrarem a matéria no livro escolar do ano lecionado, podem recorrer a livros escolares de um ano letivo anterior ou seguinte, mesmo que o grau de complexidade seja diferente, poderá ser uma boa base de apoio;
Alguns estudantes optam por comprar livros de preparação para exames como forma de estudo, os melhores livros apresentam sempre bons resumos e explicações da matéria, que poderão ser, também, um bom recurso;
Na internet podem pesquisar em páginas de Slideshare ou Powerpoint, pois apresentam uma tutoria muito próxima do contexto sala de aula, tornando o estudo mais familiar e reconhecido.
Na aula de revisões para o teste, solicitar ao professor um exercício sobre a matéria, aferindo se a assimilação da matéria foi estruturada corretamente, se não pedir apoio ao professor;
Para apoiar nestas e noutras dificuldades deixo aqui, algumas propostas de sítios na internet, aos quais poderão recorrer para recolher resumos da matéria escolar, fichas e testes de avaliação. Todos estes sites apresentam grande diversidade de material e encontram-se organizados por ano escolar, disciplina e matérias. Sendo material partilhado, nem todas as matérias se encontram, ainda, disponíveis, em alguns dos sites aqui apresentados.
http://www.obichinhodosaber.com/ encontram-se resumos das matérias escolares, exercícios, fichas para o ensino básico (desde o 5º ano ao 9º ano) e muitos outros artigos sobre educação.
http://www.ensinobasico.com/ apresenta orientações para o ensino pré escolar, exercícios e apontamentos das várias disciplinas escolares desde o 1º ao 3º ciclo.
http://www.bemexplicado.pt/ a secção dos Recursos Didáticos, apresenta resumos das matérias e fichas com soluções, de todas as etapas de ensino, desde o 1º ano ao nível secundário.
http://www.resumos.net/ partilha de resumos entre estudantes, de todos os níveis de ensino, incluindo ensino universitário. Os visitantes podem pesquisar resumos da matéria, como podem também partilhar os seus próprios resumos.
Para além das orientações referidas no tema anterior, a estrutura do ‘Trabalho’ deve, também, incluir os seguintes passos:
Capa: título do trabalho que desvenda o tema a ser tratado, indicando a disciplina, o nome da escola e do professor, o nome do aluno, acrescentando ano, turma e número, assim como a data de entrega deste;
Índice: todo o ‘Trabalho’ deve ser compartimentado em diversos títulos ou conceitos e inumerados no índice, esta página, embora deva ser a segunda do trabalho, apenas é realizada no final;
Introdução: situa o tema que irá ser desenvolvido, deixando claro quais os objetivos que se seguem. Não deve ultrapassar uma página escrita;
Desenvolvimento: aqui todo o ‘trabalho’ se desenrola, começando-se por explicar os conceitos, fundamentar as ideias, dividindo o grande tema em pequenos temas que se interligam de uma forma lógica, adiciona-se gráficos, imagens ou esquemas que fundamentem tal escrita.
É sempre necessário respeitar a ordem cronológica dos acontecimento.
Finaliza-se com uma ou várias opiniões críticas ao assunto analisado, com opinião pessoal ou de outros autores;
Conclusão: um pequeno resumo do que se aprendeu com este trabalho, enuncia novas questões que poderiam levar a outros estudos e explica porque este tema contribui para a disciplina em causa. Não ultrapassar uma página escrita;
Bibliografia: para o “trabalho” foram consultados livros e sites na internet, na bibliografia devem ser todos mencionados por ordem alfabética, exemplos:
Sophia de Mello Breyner Andresen, (1958) ‘A fada Oriana’: Porto Editora.