Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Estudante: Eu, para pintar tenho de perguntar aos meus colegas qual é a cor dos lápis… já na escola faço assim…. às vezes confundo… mas é mais o vermelho e o verde…»
O daltonismo é uma perturbação da perceção visual caraterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou só algumas cores, como por exemplo dificuldade na distinção entre o verde e o vermelho. Os portadores são maioritariamente do género masculino. Esta perturbação é de origem genética ou resultante de alguma lesão nos órgãos responsáveis pela visão.
É de salientar que, muitas vezes, os primeiros sintomas de daltonismo são detetados na idade escolar, quando as crianças iniciam tarefas como pintar e combinar cores. Assim, quando existe alguma situação que levante dúvidas da presença desta perturbação deve ser realizado um despiste com especialistas (oftalmologistas) que realizarão os testes necessários, não sendo para tal indispensável que a criança saiba ler ou contar.
A rápida intervenção e apoio a uma criança daltónica torna-se desejável, para que ela não sofra de nenhum tipo de descriminação ou exclusão social, principalmente, em atividades escolares específicas.
Cabe a pais, professores e colegas reconhecerem a apoiarem estes estudantes, devendo estar, para tal, sensibilizados para o assunto.
No próximo Post escreverei sobre o código ColorAdd que poderá facilitar, em muito, estas dificuldades acrescidas de quem é daltónico.
No post anterior referi algumas situações em que o telemóvel, utilizado pelas crianças e jovens, poderá trazer complicações para os educadores, seja em casa, seja na escola ou em outros locais de ensino.
Neste sentido, para minorar tais situações, procure, no momento da entrega do aparelho, a negociação das regras de utilização não pode ser dispensada, delimitando-se horas e momentos de utilização, interpretando-se o telemóvel como um objeto de responsabilização e cuidado na conservação e uso. Esta negociação deve ser prolongada no tempo, utilizando-se formas de punição ou privação sempre que forem quebradas as regras acordadas.
E não se esqueça que: embora seja considerado um objeto pessoal, pode ser utilizado de forma ilegal, ou pode apoiar uma comunicação com pessoas pouco aconselhadas a crianças e jovens, por estas razões, dentro dos parâmetros do bom senso, cabe a cada educador supervisionar e controlar regularmente este precioso objeto.
Estudante: Sim, mas não era nada do que eu queria…
Eu:_ O que querias?
Estudante: Um telemóvel e não recebi…»
Car@ leitor, já vivenciou alguma discussão com o(s) seu(s) educando(s) devido ao telemóvel? Acredito que a grande maioria tenha tal experiência, uma ou mais vezes… porque o aparelho não é recente… porque não funciona em pleno… porque o estudante não o larga… porque ele gastou mais do que devia…etc…etc…
Adivinho também este final de discussão: por mais que tenha razão, nos seus argumentos, o estudante sentiu-se defraudado e incompreendido. Deixe-nos aqui a sua experiência, ajudará certamente outros a conviver com este tema, tão atual e tão controverso.
É sabido que não há uma ‘idade certa’ para oferecer um telemóvel a uma criança, contudo, alguns especialistas afirmam que isto apenas deverá acontecer por volta dos 10 anos.
No entanto este aparelho deve estar configurado de acordo com cada idade, para tal, na altura da compra aconselhe-se com os vendedores das operadoras de comunicação, de forma a estabelecerem plafond a gastar, delimitar acessos à internet, downloads, controlo GPS e números SOS.
Todos os estudantes pretendem levar o telemóvel para a escola, o que poderá trazer algumas más utilizações deste, seja em contexto sala de aula: desatenção e desrespeito por colegas e professores , seja no recreio: prejudicando o convívio entre pares, incentivando acorrendo o risco de furtos e formando novos processos de descriminação… até mesmo nas estranhas formas de escrever mensagens, repletas de erros ortográficos, que podem ser prejudiciais na hora de estudar a língua portuguesa.