Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Seja, nos primeiros dias de escola, no 1º ano, ou quando se muda de escola, esta etapa é um grande desafio para os estudantes, o contacto com um contexto novo, com pessoas desconhecidas, podem despertar receios e ansiedades. Nestas primeiras semanas os encarregados de educação devem estar um pouco mais alerta para perceber se existe uma boa adaptação… algumas vezes esta situação pode, em casos mais graves, despoletar alguma fobia escolar que tem de ser desconstruída. Pretendo escrever e aprofundar sobre a Fobia Escolar em artigos seguintes.
Uma boa adaptação depende da maturidade emocional individual, para enfrentar novos contextos, novas regras e novas pessoas. Depende também de um grande ‘à vontade’ em seguir regras e respeitar ideias e deliberações… e também, muito importante, é a capacidade de lidar com a frustração, de responder a solicitações nem sempre desejadas e aceitar as próprias falhas e dificuldades, aprendizagens que já devem ter iniciado no ceio familiar e social, nos primeiros anos de vida.
Tudo isto faz parte de um crescimento saudável, onde a escola tem um papel fundamental de integração social e educativa, que se inicia aos 6 anos e se prolonga por muitos e muitos anos!
Neste Post irei escrever sobre o prometido, respondendo à questão: qual será a melhor forma de preparar uma criança para este desafio?
Na minha opinião esta preparação deve iniciar-se nos anos anteriores permitindo apenas que a criança brinque… e como já aqui referi, ‘brincar é uma coisa muito séria’, é através do ‘faz de conta’… da imaginação… da criatividade…. dos legos… das bonecas… das comidas improvisadas… que o cérebro se desenvolve e se estrutura, que a criança experimenta novas competências, se confronta com novos desafios, emita situações que viu ou vivenciou e se prepara para os novos desafios escolares.
Alguns pais podem pensar na hipótese de ensinar a ler, escrever, contar antes de começar as aulas… pensando que assim será mais fácil a aquisição de conhecimento e, assim, tornar-se rum processo mais familiar… posso assumir que não concordo com tal situação pois, se a criança está na sala de aula a aprender o que já sabe torna-se desmotivada e desinteressada… é necessário uma motivação constante pelo processo de ensino/aprendizagem que, nestas idades, está já patente.
Certo é que, algumas crianças conseguem desenvolver a capacidade de leitura e escrita sem nenhum apoio direto de um adulto, antes da idade escolar, levada apenas pela curiosidade individual… nesta situação, os pais, devem conversar com o professor da criança, para esclarecer a situação e pedir orientações, se necessário!
No próximo Post escreverei sobre os primeiros dias de aulas...
Muitos são os pais que se preocupam aquando da entrada da criança para o 1º ano escolar, a inclusão num novo contexto escolar, o contato com novas pessoas e crianças, o estabelecer de novas rotinas e novas responsabilidades deixam algumas crianças inseguras e alguns pais receosos.
Sem dúvida que este é um processo natural e de acordo com a lei Portuguesa, todas as crianças que fazem 6 anos até ao dia 15 de setembro desse ano, devem ser inscritos para o 1º ano letivo, existem exceções na legislação para crianças diagnosticadas com necessidades educativas especiais, estas poderão adiar a matrícula para o ano seguinte justificando tal situação.
A maior dificuldade para uma criança que inicia esta nova etapa é, sem dúvida, a obrigatoriedade de estar sentada e em silêncio grande parte do tempo, exigindo de si enorme capacidade de concentração para a grande quantidade de estímulos que recebe ao longo do dia de aulas, onde cada tarefa, cada conversa e cada atitude é um desafio constante.
Então, qual será a melhor forma de preparar uma criança para este desafio? Apresento algumas propostas no próximo Post!
Uma das compras mais importantes para os estudantes, neste início de aulas, é a aquisição da mochila… escolhem pelos estampados, pelas marcas, pela cor, pela diferença… contudo existem outros cuidados a ter no momento desta escolha e para o seu uso ao longo dos dez meses de ano letivo que se seguirão. Uma vez que, para além de proteger os livros e todo o material escolar, deve também proteger a coluna e o crescimento das crianças e jovens.
Para além das mochilas ditas tradicionais também estão, no mercado, os tróleis (as mochilas com rodinhas e pegas), muito apreciados pelos mais pequenos.
Não querendo indicar nenhuma escolha única, deixo apenas algumas orientações para o momento da compra:
As mochilas:
Duas alças e almofadadas;
Quando vazia não deve exceder o meio quilo;
Deve ter bastante arrumação;
Quando colocada, não deve exceder o tronco do estudante.
Os tróleis:
Deve ser bastante leve;
A pega deve ficar pela anca do estudante;
Deve ser utilizado apenas pelos estudantes que percorram superfícies lisas e sem escadas.
No dia a dia, devem ter-se os seguintes cuidados com o uso da mochila:
Até aos 6/7 anos de idade a criança não deve transportar mais de 5% do seu peso na mochila, depois dessa idade nunca deve ultrapassar os 10% do seu peso;
As alças devem estar sempre, devidamente, ajustadas;
Os joelhos devem estar fletidos sempre que a criança coloca e tira a mochila;
Deve existir uma contínua supervisão do material presente nela, de forma a não se transportar material ou livros desnecessários;
Sempre que a mochila se molhar todos os materiais escolares devem ser retirados até que ela esteja de novo seca;
Sempre que possível o lanche deve ser transportado numa lancheira própria.
Estas orientações estão designadas para estudantes que não apresentem problemas de saúde, pois para essas, devem existir outros cuidados adaptados às necessidades especiais, para tal consulte o profissional que acompanha o estudante, para melhor orientação.
Neste início de mais um ano letivo, gostaria de apresentar a minha oferta profissional enquanto explicadora e que se torna específico na forma como o desenvolvo (quem acompanha as minhas publicações já o percebeu, certamente) e pelas seguintes razões:
Trabalho individualizado apenas com um estudante, o que permite uma enorme adaptação às especificidades de cada um;
Promovo maior concentração e atenção;
Ofereço flexibilidade de horários;
Procuro colmatar falhas formativas de anos letivos anteriores;
Proponho um recuperar de matérias pouco consolidadas;