... Com Vida...
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Lembro-me que, há poucos anos atrás, precisar de explicar a muitos estudantes que, a internet não iria acabar…. Eles ouviram tantas informações nas redes sociais sobre o dito ‘artigo 31’…. A maioria das informações partilhadas pretendiam apenas ter milhões de visualizações, nem que para isso ‘se deturpasse um pouco a realidade’ … e a grande maioria dos estudantes não percebeu isso, considerava de forma convicta a hipótese de ‘a internet acabar’…
Esta (in)capacidade de saber distinguir informações verdadeiras de informações falsas, no mundo virtual é uma virtude pouco existente na realidade dos nossos adolescentes e jovens…
Dificilmente sabem distinguir quais as fontes de informação mais fidedignas, ou filtrar até onde acaba a realidade e começa a ficção, num mundo onde os objetivos são apena as visualizações, as partilhas e os likes.
Para ajudar as crianças e jovens a tornarem-se sensíveis e atentos a tudo isto é necessário:
Vivemos num mundo repleto de horários e tarefas a cumprir, o stress e o que temos para fazer invade-nos a mente o dia inteiro… se vivemos assim como adultos, as crianças vivem assim com os adultos! Partilham estas ansiedades das rotinas repletas de atividades e acontecimentos, onde o ‘não ter nada para fazer’ parece um conceito malfadado que prejudica as pessoas de bem…
Com isto temos dificuldade em colocar as crianças em momentos de tranquilidade, silêncio, reflexão e meditação… assim, quando chegam às escolas e precisam de atenção, silêncio e concentração, não o conseguem fazer, não foram educadas nem sensibilizadas para tal tarefa e para tal importância.
É necessário que as crianças vivam com famílias que tenham tempo para ser família… para conversar, para brincar, para discutir sobre temas importantes e também para estar em silêncio, numa análise e avaliação pessoal.
Quando as crianças têm medo do escuro, que traz o silêncio e a tranquilidade, é porque não conseguem apreciar este momento de paz e tranquilidade, então, provavelmente, esta criança não está tranquila, nem aprendeu a tranquilizar-se e tirar partido desses momentos.
O desenvolver de tais capacidades e o proporcionar de tais momentos deve começar nos primeiros anos de vida, encontrando alguns momentos para controlar a respiração, o pensamento, a mente… o acalmar, fazer silêncio, relaxar…
Por cá, já partilhei alguns peddy paper’s para fazerem em família, ou em grupos. Podem visitar outros equivalente aqui.
Hoje venho partilhar mais um, parece-me um excelente tema trabalhar o conceito dos Afetos, para tal nada melhor que o Peddy Papper dos Afetos. Mais uma vez basta imprimir, fazer os grupos e venha muita energia para jogar.
Já sabem, todos podem participar! Quem não souber ler junta-se a um grupo com alguém que consiga ler em voz alta!!!
documento para imprimir: Peddy Papper_afetos.pdf
As escolas de 1º ciclo, são pequenas, facilmente todos se conhecem… mas as escolas de 2º, 3º ciclos e secundários são gigantes construções que albergam centenas de alunos e profissionais educativos.
No entanto, num espaço tão amplo e com tantas pessoas, as novidades e as notícias correm a grandes velocidades… o que acontece na turma Y, em contexto sala de aula, já é do conhecimento da maioria das turmas nos próximos 90 minutos, sendo que, no final do dia já todas as pessoas sabem, mesmo que a verdade já esteja bem deturpada.
Isto traz animação diária ao espaço escolar, mas traz também muita ansiedade, quando a notícia/novidade é o próprio aluno, que se sente desrespeitado e envergonhado… numa situação muito próxima do bullying, porque enquanto as novidades não forem outras aquele aluno será apontado e criticado.
Claro está que, entretanto novas situações aconteceram e o centro das atenções transforma-se rapidamente, mas é necessário que toda a comunidade escolar esteja atenta a tais situações, de forma a controlar e respeitar, o melhor possível, situações de descriminação ou bullying.
Em casa, também é importante explicar ao estudante a realidade destas situações, sendo que tudo tem os seus limites e o respeito deve imperar sempre… ‘porque o que aconteceu ao outro, pode acontecer contigo’!
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