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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Ligar ao colega do meu filho!!????

Mas que tema complicado… hoje venho escrever e refletir convosco sobre um tema mesmo delicado. Por vezes, os encarregados de educação das crianças e jovens têm o número de telemóvel de alguns colegas de escola, ou arranjam forma de o obter e, em determinadas ocasiões mais complexas que estejam a ocorrer na vida dos seus educandos, acabam por ligar ao(s) colega(s) para ‘tirar satisfações’ ou para amedrontar, entre tantas outras possíveis situações.

Sobre este tema, posso assumir que não concordo que os adultos se incluam nos problemas sociais dos filhos. É  e será natural que alguns situações de conflito acorram e que, por vezes, eles tenham dificuldades em controlar ou resolver a situação sozinhos… mas devem tentar… mesmo que não resolvam da melhor forma, tirarem daí uma aprendizagem, mesmo que não seja a melhor! Para a próxima será mais fácil… assim se cresce emocionalmente, assim se criam ferramentas para lidar com as situações complexas da vida!

Para além disso, ligar para uma criança ou jovem deve ser realizado sempre com a devida autorização do seu encarregado de educação, isto em raras exceções, se for mesmo muito importante o apoio ou testemunho desse estudante, portanto, na  minha opinião só se abrem raríssimas exceções para tais casos e de forma bastante controlada.

Para os estudantes que atendem o telemóvel e são confrontados com um adulto, que mal conhecem, a fazer um conjunto de perguntas, é muito estranho e não estão preparados emocionalmente para tal, como devem imaginar! Não me parece correto criar tais momentos constrangedores, entre diferentes gerações, quando a aprendizagem de resolução de conflitos deve ser realizada entre pares (mesmas idades)…

Se considera que precisa de se incluir na situação, comece por conversar com a família do outro educando, entre adultos, é mais justo o diálogo!

Não sei se concordam com a minha opinião, mas podem sempre fazer acrescentos, através dos comentários e enriquecer assim este tema!

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Mindfulness: que objetivos pretende atingir em crianças e jovens?

Pelo que tenho pesquisado, existem várias ofertas e propostas sobre este tema, tanto para crianças, como para adultos. Se não sabe bem o que é o mindfulness, pode ler um pouco mais sobre o assunto no meu Post anterior, onde deixo uma breve contextualização.

Esta técnica, utilizada em crianças e jovens, pretende atingir os seguintes objetivos:

 

  • Melhorar a atenção e a aprendizagem;
  • Apoiar numa melhor concentração;
  • Ajudar a regular emoções e sentimentos;
  • Promover segurança e autocontrole;
  • Aumentar a introspeção e autoanálise;
  • Diminuir ansiedade e outros sentimentos negativos;
  • Desenvolver a inteligência emocional…

 

Para atingir tais objetivos é necessário o desenvolvimento de variadas práticas de forma quotidiana. Se pretender experimentar com as crianças, existem vários sites onde pode retirar ideias e exercícios simples, adaptados às idades, que não exigem grandes objetos ou espaços, apenas será necessário despender do seu tempo para o fazer com a/s criança/s.

Se tiver interesse em algo mais aprofundado, dentro deste conceito, pode contactar alguns centros e especialistas portugueses que, há vários anos, promovem estes ensinamentos por cá… assim poderá inteirar-se melhor do conceito, tirar dúvidas específicas e colocar esta teoria em prática.

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Precisamos abrandar o ritmo da vida e ensinar as crianças a fazê-lo

Vivemos num mundo repleto de horários e tarefas a cumprir, o stress e o que temos para fazer invade-nos a mente o dia inteiro… se vivemos assim como adultos, as crianças vivem assim com os adultos! Partilham estas ansiedades das rotinas repletas de atividades e acontecimentos, onde o ‘não ter nada para fazer’ parece um conceito malfadado que prejudica as pessoas de bem…

Com isto temos dificuldade em colocar as crianças em momentos de tranquilidade, silêncio, reflexão e meditação… assim, quando chegam às escolas e precisam de atenção, silêncio e concentração, não o conseguem fazer, não foram educadas nem sensibilizadas para tal tarefa e para tal importância.

É necessário que as crianças vivam com famílias que tenham tempo para ser família… para conversar, para brincar, para discutir sobre temas importantes e também para estar em silêncio, numa análise e avaliação pessoal.

Quando as crianças têm medo do escuro, que traz o silêncio e a tranquilidade, é porque não conseguem apreciar este momento de paz e tranquilidade, então, provavelmente, esta criança não está tranquila, nem aprendeu a tranquilizar-se e tirar partido desses momentos.

O desenvolver de tais capacidades e o proporcionar de tais momentos deve começar nos primeiros anos de vida, encontrando alguns momentos para controlar a respiração, o pensamento, a mente… o acalmar, fazer silêncio, relaxar…

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Formação contínua para trabalhadores, um direito e uma obrigação!

Todas as pessoas que, assiduamente, leem este blog, sabem o quanto é importante manter uma aprendizagem ao longo da vida, é preciso estarmos sempre atualizados sobre a evolução do mundo, seja a nível pessoal ou a nível profissional. Assim, e dando continuação ao artigo anterior aqui fica mais uma nota:

Relembro que, cabe à entidade patronal oferecer formação contínua aos seus colaboradores, como forma de apoiar este desenvolvimento contínuo.

Portanto, pela atual Lei Portuguesa, todos os trabalhadores têm direito a, pelo menos, 40 horas de formação contínua por ano, facultadas pela entidade patronal (Lei nº 93/2019 artigo 131º, do Contrato de Trabalho).

Ainda, de acordo com esta legislação, os conteúdos desta formação deverão ser, de preferência, acordadas entre as partes e que, auxiliem a trabalho desempenhado.

«Os temas da formação devem ser os seguintes:

  • Formação relacionada com a atividade prestada pelo trabalhador;
  • Tecnologias de informação e comunicação;
  • Segurança e saúde no trabalho;
  • Língua estrangeira. » (In: https://www.economias.pt)

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Aprender de forma autodidata!

Que o professor não sabe explicar…que essa matéria não dei na escola… não é desculpa! Atualmente, todos nós devemos e podemos ser um pouco autodidatas e isso deve ser despertado em quem cresce!

O conceito autodidata significa que uma pessoa tenha a capacidade de desenvolver um estudo sobre determinado assunto, ou tema, sem o apoio de um professor ou orientador. Ou seja, individualmente a pessoa pesquisa a informação que pretende, em várias fontes, analisa e interpreta, apenas através do seu esforço e dedicação.

Não são apenas os adultos que têm esta capacidade, as crianças, com a sua curiosidade natural fazem-no imensas vezes. Assim, basta direcioná-las para as melhores aprendizagens, para os conhecimentos mais uteis na vida e incentivando à realização deste processo como paralelo a uma aprendizagem escolar.

Aprender é assim… autonomia, vontade, curiosidade e mente aberta! Educar é assim… promover tudo isto de forma livre mas apoiada…

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