Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Por alteração legislativa, no ano de 2016, foram realizadas provas de aferição escolar para os anos letivos de 2º, 5º e 8ºanos, com o objetivo de aferir estatisticamente, as aprendizagens concretizadas às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Refiro resumidamente os resultados:
quanto maior o nível de escolaridade mais baixos são os resultados positivos (conseguiram), sendo que:
2º ano: os resultados mais baixos apresentam-se na compreensão oral e na geometria;
5º ano: os resultados mais baixos apresentam-se na gramática e nos números e operações;
8ºano: os resultados mais baixos apresentam-se na gramática e na geometria;
Hoje, a minha inquietude prende-se com estes resultados, sendo que, as estatísticas são reveladoras de números exatos e não de pessoas concretas… gostariam de deixar aqui a vossa opinião sobre estes dados?
Se pretenderem realizar uma análise mais aprofundada sobre estes resultados, em anexo, deixo-vos os dados facultados pelo IAVE.
Já, por várias vezes referi que o espaço de estudo, é muito importante, deverá ser um lugar confortável, de bastante luz, ausente de barulho e de outras perturbações.
Se a esse ‘cantinho de estudo’ o estudante puder personalizar com o material indispensável e com outros adereços que auxiliem essas horas diárias, tudo se tornará ainda mais agradável.
Com este objetivo de acrescentar ao quarto, escritório, etc, algumas informações importantes, deixo em anexo, material que podem imprimir e colar nas paredes, ou arquivar para consulta e memorização.
Estes pequenos apontamentos que aqui partilho podem ser utilizados em vários anos escolares, devem ser escolhidos de acordo com o interesse de cada estudante.
Hoje, por cá proponho algumas horas de estudo, por semana, neste mês de setembro, de forma a preparar novas rotinas de estudo já esquecidas.
No entanto, se estiver com alguma dificuldade em definir trabalhos e tarefas a serem desenvolvidas nestas horas, poderá optar pelos seguintes exercícios, de acordo com o ano letivo:
1º ao 4ºano: podem ser elaboradas algumas cópias, composições livres, ou pequenos cálculos matemáticos de acordo com o ano letivo anterior.
5º ao 6ºano: as leituras são fundamentais, nesta idade, ao que se pode associar resumos e composições livres. Devem realizar-se também alguns problemas matemáticos.
7º ao 9º ano: optar por estudar as disciplinas às quais apresenta mais dificuldades. Pode optar, também, pela realização de exames ou provas de Português ou Matemáticas, disponíveis na internet, de anos anteriores;
10º ao 12º ano: de acordo com as dificuldades de cada estudante deve optar-se por fichas de trabalho, facilmente pesquisadas na internet ou em livros da disciplina.
Este início de escola traz aos estudantes a vontade de organizar e personalizar o seu material escolar, seja livros ou cadernos, canetas ou lápis, o importante é a imaginação e a vontade de enfrentar um novo desafio com material que ‘cheira a novo’.
Hoje trago uma nova proposta, para todo o ano letivo: basta imprimirem as etiquetas que vos deixo e, ao longo do ano oferecerem ao estudante como incentivo e felicitação pelo trabalho desenvolvido… espreitem, está em anexo.
E porque pode ainda fazer falta, deixo também mais umas etiquetas e letras do alfabeto para dar continuidade à personalização do material!
Continuando com o mesmo tema do Post anterior, a mudança de escola, não posso deixar de afirmar que, por vezes, me parece que a ansiedade e preocupação está muito mais espelhada nos encarregados de educação, do que propriamente no estudante que enfrenta a situação, na maioria das vezes, tal como um desafio que deseja superar rapidamente.
Assim, para estes educadores ansiosos, cá ficam alguns conselhos para melhor poderem apoiar esta natural transição:
Converse com o estudante sobre o assunto e tente esclarecer todas as dúvidas e questões sobre esta novidade, sublinhando sempre os aspetos positivos;
Procure, em tempo de férias visitar a nova escola e passar lá, com ele, algum tempo de forma a que ele se familiarize e conheça o espaço, se possível converse com alguns funcionários e professores;
Se conhecer algum estudante que frequente aquela escola apresente-os, para que tenha já uma amizade quando chegar à nova escola;
Quando o for levar à nova escola despeça-se com toda a naturalidade habitual, sem grandes demoras;
Esteja atento às demonstrações de adaptação ao novo ambiente e às reações ao longo das primeiras semanas.
Como ‘cada caso é um caso’ basta uma atenção maior ao longo das primeiras semanas para perceber se está tudo a correr como esperado e, sempre que necessário converse com o(s) professor(es) do seu educando…. E bom ano letivo!